Diálogo entre Governo e Renamo há 100% de
entendimento
Garantias
de implementação adiam anúncio do acordo final
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Já com todos os aspectos que divergiam as duas partes, o Governo e a Renamo consertaram de forma consensual a falta de garantias na implementação do acordo alcançado, o que impediu que as partes anunciassem, ontem em Maputo, o fim das negociações e da tensão político-militar que os moçambicanos vêm conhecendo já há cerca de um ano.
As duas partes
afirmaram categoricamente que à saída da 66ª ronda negocial teriam todos os
pontos acertados, faltando apenas detalhes relacionados com garantias na implementação
do acordo e responsabilização das partes intervenientes, no âmbito da implementação
das acções referentes à cessação das hostilidades e à consolidação da paz,
ordem e segurança pública.
Segundo o chefe da
delegação da Renamo Saimone Macuiane, o documento base do acordo já está
concluído, faltando neste momento alguns aspectos no documento complementar que
tem a ver com os mecanismos de garantias.
Macuiane garantiu que os
pormenores serão apresentados na próxima ronda se tudo continuar num ambiente
harmonioso, como tem acontecido nestes últimos dias. Com efeito, o que foi
alcançado até ao momento corresponde exactamente à preocupação da Renamo, “que
visa encontrar uma paz duradoura no país”.
Este referiu que o processo de diálogo e negociações com o Governo está a conhecer passos positivos e avanços encorajadores em prol dos objectivos traçados, esperando-se que o mais rápido possível possam ser concluídos.
Este referiu que o processo de diálogo e negociações com o Governo está a conhecer passos positivos e avanços encorajadores em prol dos objectivos traçados, esperando-se que o mais rápido possível possam ser concluídos.

Este afirma que as duas partes acordaram que o produto final deste diálogo deve ser apresentado num único dia e não em parcelas, facto respeitado pela delegação da Renamo. Isto significa que haverá um dia próprio para a apresentação pública do conteúdo do documento-base, que já está consensualizado, e também as garantias necessárias para que o processo possa ocorrer sem sobressaltos.

Segundo Pacheco, este documento já congrega todos os elementos essenciais do processo, como a cessação das hostilidades, processo de integração dos homens da Renamo na Polícia e Forças Armadas de Defesa de Moçambique, bem como a reinserção económica e social dos homens da Renamo e desmilitarização que garanta que findo o processo não haverá nenhum partido armado.
“O que falta agora é em relação ao elemento complementar, que tem a ver com as garantias de implementação do processo e a consensualização deste na totalidade”, frisou.
Outro aspecto ainda pendente no diálogo tem a
ver com a responsabilização das partes intervenientes, no âmbito da implementação
das acções referentes à cessação das hostilidades e consolidação da paz, ordem
e segurança pública.
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